quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A calaceira sexual

Não aprecio calaceiras na cama. Já não vou para novo e os meus rins foram submetidos à voragem do tempo e ao desgaste de milhões de aviamentos à bruta com um ritmo de bombada alucinante. Isto para não falar de que aprecio quecas colaborativas. Gajas que se comportam como sacas de batata na cama dão uma certa viabilidade aos pastores da terra do meu avô que se viraram para as ovelhas. E ontem voltei a encontrar uma. A forma como bamboleava o corpo entre a mesa do bar e a casa de banho faria supor que na cama se comportasse como uma enguia com o cio. Mas quando me entra na cama sai-me a maior madraça sexual da minha já longa saga fodenga. Escusam, caros leitores, de começar já para aí a aventar que foi porque não a consegui excitar, como se tal absurdo fosse minimamente plausível. Até porque assim que a minha mão trava conhecimento com as mandrionas bordas denoto logo um exagero molhengo que mais parecia a formação de um tsunami vaginal. Tudo bem que sou um dínamo orgásmico, mas era escusado apresentar a pachacha toda alagada de antemão daquela maneira. Nada a que não esteja habituado, contudo. Mas as ancas, essas, não se moveram uma única vez. Concedo até que o carrossel emocional de estar a ser aviada pelo Patife possa interferir com o seu ritmo. Ou mesmo que não esteja habituada a ter um bajolo tão grande que chega a fazer cócegas no diafragma. Mas não posso desculpar mulheres que não se dão ao trabalho. Sobretudo porque se dão ao caralho.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Pesseguitóris

Sei que muitos vão duvidar das palavras que se seguem. Mas garanto que, tal como de costume, não estarei a exagerar. Este fim-de-semana dei o meu giro nocturno e obviamente que a páginas tantas já estava tocado. Não tenho culpa que elas não consigam tirar as mãos de cima de mim. Há noites em que fico mesmo todo tocado. Não largam este naco de carne. O que tenho entre as pernas, entenda-se. É uma espécie de erecção assistida. Agora que penso nisso, a facilidade com que as pachachas se abrem para o Pacheco é impressionante. É como se o Pacheco fosse uma chave. Que abre toda e qualquer fenda. A versão sexual da chave de fendas, portanto. Deve ter sido uma coisa do género que eu disse a uma loira que estava a dançar no Viking este fim-de-semana pois ela respondeu-me: Para ter uma abordagem assim é preciso ter lata. Concordei e respondi que para ir para a cama com o Patife era preciso ter rata. Nem dois minutos depois já estávamos de saída para casa dela. O que se passou a seguir, meus caros, é digno de registo presencial. Que grande bochecha de cona que a gaja mandava. Devidamente decorada com um clítoris do tamanho de um pêssego. Um pêssego careca, ligeiramente rosado. Digo-vos que ganhei uma luxação do pulso a estimular aquele clítoris. Até sou apreciador de fruta, especialmente se for descascada, como era o caso. Mas a protuberância daquele clítoris fez-me lembrar aquela teoria que afirma que o clítoris é um pénis subdesenvolvido, o que foi o suficiente para me vestir e ir para casa. Não vá o nabo tecê-las.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bocarosa

Ontem aviei a sardanisca de uma moça com ar de rameira que se chamava Rosa. Por isso, hoje acordei a pensar que se o Bocage e o António Ramos Rosa fossem um só haviam de ter saído pérolas literárias dignas de elevar a poesia contemporânea portuguesa. E se o António Ramos Rosa e o Bocage fossem um só teriam certamente criado coisinhas poéticas lindas assim:

Não Posso Adiar o tesão

Não posso adiar o tesão para outro século
não posso
ainda que o meu nabo te sufoque na garganta
ainda que a tua chona estale e crepite e arda
sob bombadas pingentes
e montadas pingentes

Não posso adiar este marsapo
que é uma arma de dois gumes
ardor e ócio

Não posso adiar
ainda que o meu mastro pese séculos sobre as costas
e a ejaculação massiva demore
não posso adiar para outro século a minha picha
nem o meu fervor
nem o meu grito de satisfação

Não posso adiar o tesão

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Meter as mãos à cobra

Ontem voltei a encontrar uma vizinha que tem há anos o desejo inconsolado de me meter as mãos à cobra. Durante quase uma década o nosso diálogo apenas se resumiu a insinuações que envolvessem as suas mãos a puxar o lustro à maçaneta do Pacheco. Por força que só me quer bater uma, mais nada, a mal-governada. Mas percebo a pancada. O Pacheco tem muito crédito no mercado. Por isso achei que seria de bom tom deixar o meu crédito por mãos alheias. E ontem ela não me deixou alternativa, completamente compenetrada no seu objectivo. Há quem use o pé de cabra para forçar situações de difícil acesso mas ela usou uma ferramenta ainda mais eficaz: a fé de cabra. Não há nabo que resista. Mas claro que o Pacheco não é bacamarte para se contentar só com uma mãozinha, por mais habilidosa que seja. Por isso, enquanto ela me amolava a chicha, concentrei-me em desapertar-lhe o soutien. Tenho tanto traquejo no assunto que sou capaz de o fazer só com o olhar. Assim que vou à minha gaveta buscar a gabardina fálica vejo que apenas tenho preservativos daqueles que brilham no escuro que uma magana se esqueceu certo dia no meu carro. Aproveitei a deixa e apaguei todas as luzes. Haviam de ver: o Pacheco mais parecia um sabre de luz a encher o vácuo espacial. Senti-me como o Obi-Wan Kenobi da Guerra das Estrelas a manobrar habilmente um longo feixe de luz. E claro que lá fiz render o feixe.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

15 minutos de mama

Tenho um fetiche por mulheres de coro. Já aviei algumas e tenho a dizer-vos que até podem ser de coro, mas na cama não têm decoro nenhum. Há uns tempos que ando a catrapiscar uma mulher de coro e este fim-de-semana ela foi cantar numa igreja. Por isso lá fui, nosso senhor que me perdoe, só para a ver de goela aberta e aferir das suas capacidades bucais. O pior é que a interpretação do coro foi antecedida por uma missa e a dado momento olho para o lado e vejo uma fulana que me tinha abocanhado o trombone na semana anterior. Começo a ter a ligeira sensação que são poucas as bocas de Lisboa que ainda não me passaram pelo pincel, o que faz do Pacheco uma espécie de Kursk das pichas-submarinas. Até pode andar uns tempos a flutuar-lhes nos lábios mas foi feito para afundar. Mas continuando a história para não me dispersar: Lá estávamos os dois, lado a lado, de mãos postas e joelhos dobrados sobre a madeira empoeirada da igreja, poucos dias depois de quase lhe ter perfurado o esófago com o pincel. A situação era potencialmente constrangedora mas aqui o vosso amigo Patife ergueu a cabeça, sorriu e sussurrou-lhe: É estranho estarmos ambos de joelhos ao mesmo tempo, não é? Presumo que humor que envolva meter um nabo gigantesco numa boquinha santa não seja o mais indicado para usar no interior de uma igreja. Percebo isso pela forma como ela grunhiu enquanto mudava de fila. Por isso deixei que a missa acabasse e aguardei que a mulher de coro cantasse e tivesse os seus 15 minutos de fama. Já o Pacheco acabou por ter os seus 15 minutos de mama.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A Caramela

Se há coisa que me toca no coração e me coloca em contacto com o meu lado mais sensível é sentar-me numa esplanada do Chiado em tempo de Verão. Aquilo é um festim para os sentidos. Mamas aos saltos, vestidos com decotes, decotes com vestidos, pernas em barda, festas em bordas, peles bronzeadas, cabelos soltos e aquela sensação tipicamente veraneante de que tudo pode acontecer. Mas claro que depois há sempre alguém que abusa. Foi assim que conheci a Caramela. Teve a audácia de bambolear pelo Chiado a chupar caramelo o que, só por si, já é uma clara invocação de pinanço. Só que ela chupava caramelo com um misto de arte e sofreguidão, só ao alcance de quem tem uma fixação neurótica por meter a boca no trombone. Há muitas assim, cujo Santo Graal sexual é enfiar uma picha pela goela adentro e ficar por ali horas. Se possível até gostam de adormecer com ela enroladinha dentro da boquinha, mas eu não me meto nisso pois há por aí muito boa gente que sofre de bruxismo. Mas para todas essas há um denominador comum que as evidencia do resto da multidão: A forma como chupam um caramelo. Elas sabem disso mas eu também. Por isso quando a vejo a descer o Chiado toda lampeira, a dar voltas e voltas e mais voltas ao caramelo dentro da boquinha fresca, depressa desconfiei que aquilo era um incitamento fálico-brocheiro. Não me enganei, uma vez que meia hora depois a Caramela já estava a esfolar os joelhos no irregular soalho de madeira do meu quarto, enquanto dava à língua. É, de longe, o tipo de conversa que mais aprecio: a conversa enfiada.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Fissura de estilo

Não sou de promover muitas coisas. Quer dizer, promovo algumas bocas até ao topo do meu pincel, mas isso não conta. Mas quando cheguei de férias fui a um concerto ao engano. Pensei que o convite para Dusk at the Mansion seria uma convocatória para um serão numa mansão orgíaca e fui de nabo arrebitado e todo aperaltado. Até fiz risca ao lado no Pacheco e tudo. Não me deram chona mas deram-me música. O pior é que era da boa. Queria ficar rabugento mas a música era realmente intensa com ritmos que facilmente ajudariam a sincronizar a bombada sexual com qualquer parceira. Além de terem uma ambiência sublime e trepidante, vi que estavam a levar as mulheres à loucura. O que é bom, pois eles é que têm o trabalho de as aquecer enquanto depois apenas tenho de as comer. Por isso o meu obrigado aos Dusk at the Mansion pela tipa que afiambrei nessa noite que já vinha com o serviço dos preliminares adiantado. Assim que a dispo, topo que a gaja tinha, literalmente, a cona aos saltos, certamente ainda contagiada pelo ritmo da música. E não estou a introduzir nenhuma figura de estilo. Estava realmente aos saltos, naquilo que me pareceu ser mais uma fissura de estilo. Foi exactamente através da tipa que fiquei a saber que o concerto foi filmado naquela noite para um concurso de bandas que está agora a decorrer. Descarreguei algumas das suas músicas e passei a noite inteira a martelar ao som dos tipos. Palavra de honra que a cada nota de violoncelo que soava no meu quarto a tipa ficava de costas encarpadas como se não houvesse amanhã. Ora vejam lá se isto não é música perfeita para fornicar. Mas depois da moça ir embora fiquei extasiado na cama e continuei a ouvi-los já fora do registo sexual, que é coisa raríssima e que só me acontece duas vezes por ano. São realmente absorventes e quero vê-los novamente ao vivo. Por isso vão lá aqui votar na banda na categoria electrónica/alternativa pois as mais votadas terão concerto marcado ainda este mês. E depois podem ir ouvi-los. E saberão que o Patife lá estará ao ataque e atento a chona fresca. Não levem é cuecas com o elástico lasso. Que eu vou estar atento.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Encher-lhe as medidas

Ter estado tanto tempo de férias está a provocar os seus danos colaterais. Ontem ligou-me uma mafarrica que tinha aviado em vésperas de ir de férias. Já nem me lembrava do nome dela - apesar de me lembrar perfeitamente do tamanho e da silhueta das mamas - mas a magana telefonou para se lamentar que não voltei a ligar, que nunca mais me viu e que a minha ausência a fez sentir um grande vazio dentro dela. Fui sensível a este argumento. Sei que ela não estava a exagerar, porque após uma maratona de seis horas com o Pacheco enfiado até aos fundilhos é perfeitamente natural que fique a sentir um grande vazio dentro dela, criado pelo tempo de exposição ao meu bajolo. Aliás, depois de ter tido o Pacheco lá dentro acredito que mesmo que agora entre num gang bang com dez pichas ao mesmo tempo a escancararem-lhe a pachacha sentirá sempre um certo vazio. Senti pena da moça e disse que podia passar cá por casa. Sei que só eu é que lhe consigo encher as medidas. Mas assim que a despi percebi logo que tinha exagerado no esfolanço de chona que lhe dei antes das férias. Ela tinha as bordas da cona mais lassas que o elástico das cuecas que trazia vestidas, o que à partida parecia uma missão impossível. Não percebo o excesso de uso que algumas mulheres dão ao elástico das cuecas. Já o excesso de uso que algumas dão às bordas da cona percebo perfeitamente.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Não há bela sem tesão

Sim, voltei. Meninas, certifiquem-se que os companheiros não estão em casa e vão buscar os vibradores. Rapazes vão buscar os blocos de notas. Pode ser que aprendam alguma coisa.

Tal como no ano passado, as minhas férias passaram a foder. Para quem não sabe, o Patife tem o sonho de dar a Volta ao Mundo em 80 Cricas. São 80 Cricas internacionais, cada uma do seu país sem valer repetições, que o Patife tem de comer antes de morrer. Antes destas férias estava em 61 pachachas de nacionalidades distintas e faltava-me o Tour Africano. Foi este ano e, oh, o que aquela gente gosta de foder. Estas férias proporcionaram-me uma incursão pelo interior das bardanascas africanas, o que me deixou a apenas três pachachinhas de completar o meu magnífico sonho. Mas nem tudo é poesia. A pachacha africana é uma pachacha comilona, hiperactiva, ginasticada e destruidora. Recomendo vivamente a introdução de pausas de pelo menos quatro horas entre chonas africanas. Eu não o fiz e tive de prolongar as férias mais um mês para ficar num SPA Genital a tratar devidamente da recuperação do meu bacamarte, após um dia particularmente esgotante passado na Nigéria. No hotel onde estava hospedado decorreu uma convenção de cosmética com representantes de vários países africanos. E já sabem que com o Patife não há bela sem tesão. Vi logo ali uma oportunidade de ouro para me aproximar a passos largos do mítico 80. A coisa estava a correr bem até que aviei a chona ganesa. Aquelas bordas tinham tanto andamento que mais pareciam uma passadeira de pilões. O pior é que fiquei com uma grande comichão, o que até é curioso uma vez que comi chona.